Divulgar site gratis

segunda-feira, 11 de abril de 2011

É possível clonar um fóssil congelado?

 
É possível na teoria, mas, na prática, as ferramentas disponíveis atualmente ainda tornam o processo difícil.
"O principal problema é encontrar um DNA preservado de um animal extinto", explica Lygia Pereira, professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva da USP. A partir do momento em que o bicho morre, suas células já começam a se degradar. Depois de milhões de anos, então, imagine o estado em que as células se encontram, o que torna praticamente impossível encontrar um DNA perfeito de um animal pré-histórico. Com animais extintos mais recentemente, como o lobo-da-tasmânia, o trabalho é um pouco mais fácil. Vários zoológicos e laboratórios inclusive mantêm amostras de DNA desse animal para que em um futuro que não parece muito distante eles possam caminhar novamente.
A volta dos mortos-vivos
Dá para trazer os mamutes de volta ao mundo - só falta achar DNA intacto

1.
O frio extremo aparentemente congela e conserva bem o corpo do bicho, mas por dentro não é bem assim. As baixíssimas temperaturas destroem as células. Junto com elas, vão para o beleléu os cromossomos, que contêm o material genético, o DNA, necessário para que se possa produzir um clone do animal

2a. Um jeito de obter o DNA seria sintetizá-lo em laboratório - mas é difícil, pois, até 2008, apenas 70% do genoma de mamutes foi decifrado. Outro seria modificar o DNA de um elefante, que seria meio caminho andado para virar DNA de mamute, mas ainda não se sabe exatamente onde essas mudanças deveriam ser feitas

2b. Mas, se, por sorte, uma única célula com a sequência de DNA intacta for encontrada em um fóssil, é possível retirar o seu núcleo, que contém os cromossomos, e colocá-lo em um óvulo sem núcleo de um parente, como o elefante. Assim, teríamos um óvulo fértil de mamute, que, com impulsos elétricos, pode tornar-se um embrião

3. O óvulo é implantado no útero da mamãe elefante, mas essa gestação tem riscos. Durante a gravidez, há muita troca de materiais entre mãe e feto. A quantidade de proteínas que um feto elefante receberia pode ser insuficiente ou exagerada para um feto mamute, por exemplo, o que pode causar um aborto ou o nascimento de um filhote com problemas

1 milhões de comentarios:

william haddad disse...

Em 1966 eu assisti pela primeira vez em preto e branco numa tv que na época era de última tecnologia à um episódio de JORNADA NAS ESTRELAS. fiquei encantado com o intercomunicador que CAP. KIRCK usava para se comunicar com a nave ENTERPRIESE. e pedia para o sr. SPOCK para subir, é claro que nunca na vida eu iria ver ou falar e ouvir num comunicador daqueles mas hoje encontramos vários jogados no lixo entendeu cara pálida é claro que estamos longe do teletransporte mas acho que um dia iremos ver no zoológico um mamute ou algo que há muito tempo nós ou o tempo extinguiu vamos esperar gostaria de estar vivo para ver gostaria mesmo

Postar um comentário