Osama bin Laden ( Usāmah Bin Muhammad bin )’Awæd bin Lādin; 10 de Março de 1957 – 01 de Maio de 2011) é um alegado terrorista saudita, e um dos homens mais procurados do mundo. Também é conhecido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince, The Emir, Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director. Filho de Muhammed Awad bin Laden, um imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei, Osama bin Laden era o filho único da décima esposa de Muhammed bin Laden, Hamida al-Attas; seus pais se divorciaram logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos).
Biografia
Quando jovem e inexperiente, participou de forma voluntária na década de 1980 do esforço jihadista no Afeganistão, financiando e organizando grupos de árabes e acampamentos de milícias armadas no combate aos invasores soviéticos. Existem controvérsias quanto à ligação dos estadunidenses com Bin Laden nesse confronto. Contudo, em entrevista em 2001, exibida no documentário Fahrenheit 9/11, de Michael Moore, o príncipe Bandar Bin Sultan, embaixador saudita nos EUA na época, afirmou ter conhecido Osama Bin Laden na década de 80, durante o citado conflito, quando o líder guerrilheiro veio lhe agradecer por toda a ajuda que a Arábia e os EUA estavam dando contra os soviéticos. Posteriormente estabeleceu-se como importante investidor no Sudão, onde iniciou, em paralelo às suas atividades empresariais, a organização que mais tarde viria a se denominar Al Qaeda, originalmente destinada a combater a família real saudita. Bin Laden detestava os modos ocidentalizados, perdulários, corruptos e “pouco islâmicos” da família real. Tinha como objetivo alijá-la do poder e implantar no país a semente do que sempre sonhou – o novo califado islâmico. A família real, por ironia do destino, possuía grande consideração para com a família de Bin Laden.
Repercussão
No Sudão, em contato com outros grupos islâmicos, notadamente os de origem egípcia, foi gradualmente influenciado a ampliar o leque dos seus inimigos, passando a considerar também o combate ao xiitas, judeus e ocidentais de uma forma em geral. Nesta mesma época passou igualmente a considerar o terrorismo como alternativa de ação válida, financiando, de forma inicialmente discreta, algumas ações na Argélia e no Egito. Em 1995, após um atentado mal sucedido contra a vida do então presidente do Egito, Hosni Mubarak, o governo do Sudão, sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país, não sem antes apropriar-se do seu patrimônio, dilapidando as suas empresas e fazendas. Bin Laden foi então para o Afeganistão, quebrado, com as esposas e um grupo reduzido de seguidores fiéis. Nesta ocasião foi renegado pela família e perdeu a cidadania saudita.
No Afeganistão, sem as condições financeiras de outrora, passou a dedicar-se integralmente à causa islâmica, reconstruindo gradualmente a organização, unindo esforços com outros grupos islâmicos refugiados no país (destaque para o grupo egípcio “Al Jihad”, liderado por Ayman al-Zawahri, que viria a se tornar o braço-direito de Bin Laden). Na caça cada vez mais delirante aos “infiéis”, elegeu então os Estados Unidos como o grande inimigo a ser combatido – “a força maior dos cruzados”. Aproximou-se dos Talibãs, grupo ironicamente financiado pelos Estados Unidos da América e Arábia Saudita. Tornou-se amigo e confidente do seu chefe, o Mulá Omar.
Do Afeganistão planejou e coordenou ataques de grande repercussão às embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia, em 1998, e ao navio de guerra USS Cole, em 2000. Em decorrência destes atentados, tornou-se o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos da América. Em 2001, foi acusado pelos governo dos Estados Unidos de cometer os atentados de 11 de Setembro.
Atentados de 7 de Agosto de 1998
Em 7 de Agosto de 1998 a Al Qaeda utilizou carros-bomba para explodir duas embaixadas estadunidenses, uma no Quênia e outra na Tanzânia, matando no total 256 pessoas e ferindo 5100 pessoas. Ao ser apontado no mesmo dia pelo governo dos Estados Unidos da América, e depois pelos governos do Quênia e Tanzânia, como o principal suspeito, Osama bin Laden se tornou o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos da América. Até esta data, era desconhecido no mundo.
Atentado de 12 de Outubro de 2000
Em 12 de Outubro de 2000 a Al Qaeda voltou a cena, perpetrando outro ataque de grande repercussão contra o navio da marinha americana USS Cole, que se encontrava atracado para reabastecimento no porto de Aden, no Iêmen. O ataque provocou a morte de 17 militares americanos, além dos dois terroristas suicidas.
Atentados de 11 de Setembro de 2001
Um bombeiro de Nova Iorque solicita mais dez socorristas para trabalharem junto aos escombros do World Trade Center. Em 11 de Setembro de 2001 a Al Qaeda realizou um ataque terrorista , lançando aviões sequestrados contra as torres gêmeas em Nova York e contra o Pentágono, na capital americana, provocando a morte imediata de pelo menos 2754 pessoas, oriundas de 90 países distintos. Até esta data, a Al Qaeda era um grupo terrorista pouco conhecido pelo mundo. Uma semana antes das eleições americanas de 2 de Novembro de 2004, no vídeo em que aparece, Bin Laden não assumiu formalmente os ataques apenas comemorou. O governo americano em resposta lançou-se numa Guerra contra o terror, contra o mundo Arabe. Logo após os ataques, o governo do Afeganistão solicitou provas ao governo americano sobre a autoria dos ataques por Bin Laden, caso fossem apresentadas estas provas este iria detê-lo e entregá-lo às autoridades americanas. O governo estadunidense nunca apresentou publicamente tais provas.Após os ataques de 11 de setembro de 2001, o Afeganistão foi escolhido como primeiro alvo da “cruzada contra o terror”, conduzida pelo governo de George W. Bush(filho). O suposto objetivo da operação era desmantelar a organização terrorista Al-Quaeda, liderada pelo saudita Osama Bin Laden.
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Acredita-se que esteja escondido em algum lugar da fronteira montanhosa entre o Afeganistão e o Paquistão. O jornal francês L’Est Republicain de 23 de Setembro de 2006, baseado em informações não confirmadas do serviço secreto francês, chegou a afirmar que Bin Laden teria morrido de Tifo durante o mês de Agosto de 2006. Em 8 de Setembro de 2007, no entanto, um novo vídeo de 30 minutos de duração foi divulgado, demonstrando que Bin Laden está vivo e bem de saúde. Neste vídeo ele aparece, pela primeira vez, com a barba tingida. O governo dos Estados Unidos oferecia a recompensa de US$25 milhões de dólares a quem desse informações relevantes da localização do terrorista.Em 13 de Julho de 2007, a recompensa foi dobrada para US$50 milhões.